Governo Dilma: picaretas ou trapalhões?

Luiz Arnaldo Lucato
Dagmar Blotta

Xiiii… As tolices vão se acumulando com o novo porta voz da Presidente Dilma, Sr. Aloízio Mercadante. Acontece que ele fala pelos cotovelos, e não raro, bastante bobagem. O governo Dilma seguia sereno, com níveis altos de aprovação. Bastaram algumas manifestações e a galera entrou em parafuso. Ninguém sabe pra onde vai, pra que lado corre. Cadê a Gleisi Hoffmann? Cadê o Gilberto Carvalho? Cadê José Eduardo Cardoso? Por que tem que ser o Ministro da Educação a se pronunciar sobre reforma política, plebiscito e referendo? É um espetáculo! Renan Calheiros também não perdeu a oportunidasde de aparecer. Quer consulta popular até pra indagar se a reforma política pode valer para 2014. Ignora o texto constitucional; ignora a lei eleitoral em nome do mais baixo populismo. É política da pior espécie.

Tenho cá algumas indagações, acaso resolvam prosseguir com a ideia de consulta ao povo, sobre a reforma pólítica:

A consulta se restringiria ao financiamento de campanha, ao sistema de eleição de parlamentares e ao voto em lista? Cada uma das questões comporta ao menos outras três alternativas, vejam só: voto distrital, distrital misto e proporcional; financiamento público; financiamento misto; financiamento com doações privadas; voto nominal; voto em lista, mistura dos dois critérios.

Eles querem fazer uma consulta popular sobre tais questões em 3 meses (antes de outubro) para que as mudanças possam ter validade em 2014.

Não meus caros. Não existem soluções fáceis para problemas difíceis!!!! É preciso esclarecer a população sobre o que cada item acima significa, especificamente, e explicar ao povo que caminhos estaremos tomando dentro do sistema representativo. A não ser que estejam fazendo as coisas na base da picaretagem, da má-fé.

A coisa anda mal mesmo. Sinceramente, de todas as manifestações de rua até agora, não vi nenhuma que tenha pleiteado uma reforma política. Mas o pessoal em Brasília se assanhou, botou na pauta uma reivindicação PARTIDÁRIA (vide 3º Congresso do PT, de 2007) como se fosse uma reivindicação das ruas.

Aí não dá!!!!  “Non equixiste” diria o padre alemão.

Caso levem a ideia do plebiscito adiante, tenho algumas outras indações.

Respondam-me aí os especialistas da hora: Como se vai operacionalizar isso? A “vontade do povo” vai virar uma PEC ou Projeto de Lei?  Poderão ser emendados pelos parlamentares ou não? Se não puderem, então seria preciso oferecer ao eleitor, na urna, a íntegra de cada texto votado, o que é impossível. Mais: quem disse que os parlamentares estariam obrigados a ser reverentes à vontade plebiscitária? Parlamentares estariam impedidos de tratar de outros temas que não foram submetidos ao plebiscito? E se o Congresso votasse uma coisa e a população rejeitasse, seriam mantidas as leis atuais?

Com a palavra, “Sir” Mercadante (por que tem que ser o Ministro da Educação a falar sobre reforma política, meu Deus?).

Taí Dilma. A reforma poderia começar pelos ministros, né? Dos 40 que temos hoje aposto que uns 20 não servem pra nada!!!

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