Ribeirão Bonito: Servidores rejeitam maior parte da resposta do prefeito e negociação continua

Ribeirão Bonito: Servidores rejeitam maior parte da resposta do prefeito e negociação continua
Prefeitura de Ribeirão Bonito (Foto: Niels A Sørensen)

Reposição da inflação pelo INPC foi aceita, mas tíquete congelado não convence; Sindicato e categoria querem resposta mais detalhada para os itens não aceitos pela Administração

Sem a presença do prefeito Francisco José Campaner (PSDB), a segunda assembleia dos servidores municipais em Ribeirão Bonito transcorreu com tranquilidade, na noite desta quarta-feira (15), no barracão da Igreja da Matriz.
Dos itens respondidos pela administração, apenas a reposição da inflação nos salários pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC), acumulado entre abril de 2016 e março de 2017, foi aceita pela categoria.
Porém, o vale-alimentação dos servidores está congelado há três anos e não houve resposta adequada da Prefeitura para isso.
Como a administração não se manifestou acerca de algumas das demandas dos servidores de Ribeirão Bonito e não estabeleceu um cronograma ou apresentou demonstrativos financeiros para subsidiar as propostas feitas, a categoria rejeitou todo o restante da resposta da Prefeitura para que as negociações continuem.
O Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região (SISMAR) comunicará a Prefeitura sobre a resposta da assembleia, reiterando a necessidade de diálogo para que as reivindicações dos servidores sejam atendidas. “Solicitamos que para os itens reiterados, a Administração apresente os devidos cronogramas e demonstrativos financeiros, para que, com isso, possamos fazer melhor análise das propostas”, pede o sindicato ao governo.
Novas denúncias de assédio foram feitas por servidores durante a assembleia. Segundo um grupo de servidoras que participaram de uma reunião chamada pelo prefeito na Câmara Municipal, ele teria alertado em alto e bom tom que todo e qualquer servidor que ingressar com ação trabalhista contra a Prefeitura será demitido. “O SISMAR esclarece que isto configura grave prática de assédio moral e antissindical, mas mais que isso, garantimos que o prefeito não tem poder para fazer isso e não fará”, apontou o sindicato.
O SISMAR informou aos presentes que todo e qualquer caso deste tipo deve ser levado ao conhecimento do sindicato imediatamente para que sejam tomadas as devidas providências.
Esta nova denúncia já está sendo comunicada ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e o sindicato espera que tal situação pare o quanto antes, já que servidores se queixaram da pressão que vêm sofrendo, alguns inclusive, estão adoecendo.

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